A expressão “há um elefante no meio da sala” sugere que na presença de um elemento óbvio este possa ser ignorado. Elefantes que trago comigo, elefantes que o público traz consigo e ainda aqueles que surgem na relação entre observantes e sujeitos a uma observação. Ver, sentir, ignorar, desviar e então ver outra coisa, tocar outra coisa, dançar por distintas matérias geram aqui uma atenção e prática em direção a alternativas. Questiona-se e viabiliza-se o que ali poderá estar. Multiplicidade em oscilação, possibilidades em resiliência.
Cada pessoa ou ciência, cada experiência ou teoria tentarão definir o que aqui está ou surgirá. Ainda assim e por isso, tanto irá escapar. Estas são questões que pulsam n’O elefante no meio da sala e com as quais elefantes habitam e dialogam. — Vânia Doutel Vaz
€
Ficha técnica
Conceito, criação e performance
Vânia Doutel Vaz
Dramaturgia
Josefa Pereira
Desenho de iluminação
Letícia Skrycky
Som
Tiago Cerqueira
Figurinos
Nina Botkay
Espaço
Leticia Skrycky com colaboração com Nina Botkay
Técnica de iluminação e direção técnica
Ana Carocinho
Apoio de voz
Isabel Zuaa
Fotografia
Patrícia Black
Colaboração em residência
Josefa Pereira, Luara Learth, Piny, Nina Botkay, Artur Pispalhas, Adriana João
Produção
Alkantara
Apoio
Programa de residência La Fabrique Chaillot – Chaillot Théâtre National de la Danse e Fundação Calouste Gulbenkian
Residências
Alkantara, Casa da Dança, Estúdios Victor Córdon/OPART e La Fabrique Chaillot
Residência de coprodução
O Espaço do Tempo
Agradecimentos
Rui Horta, Ana Trincão, Maggie Segale, Giovanni Lourenço
Coprodução
DDD – Festival Dias da Dança, Teatro do Bairro Alto, A Oficina / Centro Cultural Vila Flor