estreia
ONYX é um ritual onírico de vácuo e presença, a pausa antes do caos e o próprio caos. Torna turva as fronteiras entre intervenção e sonho, na construção de metáforas, carregadas de silêncio, barulho, informação não linear, peso e flutuação do tempo. Chamamos o vazio, a poesia, o delírio, os corpos carregados e ocupados, em limbos de mantras e máquinas. Movemo-nos em espirais chamando ancestrais e seres futuros. Escutamos vozes de quem nos fez chegar, conversamos entre mundos, divindades e ilusões, sobre memórias futuras de tempos passados que ainda estão por viver. Os monstros que só existem na nossa cabeça vêm nos dizer que a única certeza é a incerteza absoluta. Como se o corpo não fosse fronteira, como se a história não fosse cheia de ausências, com a certeza de que a imaginação é absolutamente essencial. A revolução pode realmente residir na capacidade de imaginar. Antes, durante e após a ação. ONYX está dividido em duas partes que apesar de independentes, se recomenda que se vivenciem na sua totalidade.
(parte 2)
Nem sequer um início
Performance de militância
Num espaço de resistência ritual, erotismo, celebração, vulnerabilidade e poder, partimos de um universo documental e especulativo onde, a partir de histórias e referências pessoais, se constroi um espaço onírico e político. É um tempo que não existe, carregado de memórias e futuro onde se deambula por migrações, sonhos, perda, vozes e ancestralidade futura.
estreia
€
Ficha técnica
Criação, cenografia e figurinos
Piny
Cocriação de movimento
André Cabral
Performers
Piny, André Cabral
Desenho de som e live act
Carincur, Leo Soulflow
Desenho de luz
João Pedro Fonseca
Entrevistas
Carla Sousa (mãe Piny) e Marta Cabral (mãe André Cabral)
Texto
André Cabral, Helena Palmer, Piny
Produção
Joana Costa Santos
Coprodução
DDD - Festival Dias da Dança, Teatro do Bairro Alto, Materiais Diversos, Teatro Aveirense - Câmara Municipal de Aveiro, Rota Clandestina
Apoio residências artísticas
Teatro do Bairro Alto - Lisboa, Estúdios Victor Cordon - Lisboa, Grand Studio Bruxelles, O Espaço do Tempo - Montemor-o-Novo, Alkantara - Lisboa
Observações
Nem sequer um início é uma performance de militância.
Nem sequer nada é poesia do caos.
Texto em português e inglês