Limites
Desconstrução
Violência
Norma
Utopia 5
Utopia 4
Utopia 3
Utopia 2
Utopia 1

Habitamos uma espiral corrosiva de destruição. Observamos o corpo de forma simplista e corremos atrás da produção de um outro corpo. Este não está bom. Somos contaminados pela norma vigente que só existe no lugar da opressão. Este corpo não serve. Chafurdamos tais figuras excluídas no curral porque nunca nada é suficiente. Neste cenário imaginado, o ferro conta a sua história no corpo, dura e violenta, mas há excrementos por todo o lado e vivemos no paraíso. Através do fascínio da reconstrução do meu próprio corpo, analiso e recrio representações contraditórias do objeto que é o corpo. Torno a reconstrução do corpo, a minha musa e através dela adoto o processo ao corpo do outro. Estamos no campo da objetificação e também da problematização. Interessa-me homenagear os corpos por aquilo que são, através da sua própria história e saber. Interessa-me usar o corpo uma linguagem crua, violenta e erótica, como espelho da representatividade do corpo na sociedade, sem ser obrigada a normalizá-lo. Utopia é uma performance duracional sustentada entre a transgressão e a opressão dos limites físicos. — Diana Niepce

7

3H30 (com intervalo de 15min)
18+

Ficha técnica

Criação e direção
Diana Niepce 

Interpretação
Ana de Oliveira e Silva, Diana Niepce, Inês Cóias, Tiago Barbosa, Tiago Mateus  

Desenho de luz
Carlos Ramos 

Música
Gonçalo Alegria 

Cenário
Franko B 

Figurinos
Silvana Ivaldi 

Fotografia
Alípio Padilha 

Conceito de vídeo
Carlos Ramos, Diana Niepce

Edição de vídeo
Ema Ramos

Assistente de Produção
Nuno Pratas 

Produção
Terra Amarela

Difusão
Something Great

Apoios
Alkantara, Biblioteca de Marvila – CML, O Espaço do Tempo, Ribapor 

Coprodução
DDD – Festival Dias da Dança, Teatro do Bairro Alto 

Observações

Este espetáculo contém representações de violência, luzes estroboscópicas / intermitentes e sons muito altos / intensos

Texto em português