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O Festival DDD – Dias da Dança aborda a dança nas suas mais variadas dimensões e formas artísticas. O cinema não é esquecido, contando com a exibição de três filmes durante os 17 dias da dança.
O Festival DDD – Dias da Dança aborda a dança nas suas mais variadas dimensões e formas artísticas. O cinema não é esquecido, contando com a exibição de três filmes durante os 17 dias da dança.
O cinema começa dia 28 de abril, sexta-feira, às 19h00, com o filme de Alain Buffard, “My Lunch With Anna”. O auditório Isabel Alves Costa do Teatro Rivoli exibe um projeto muito desejado por Buffard: desde 1995 que o artista anseia dedicar a Anna Halprin um trabalho. “My Lunch With Anna” surge na sequência de cinco almoços entre a bailarina americana e Buffard. No entanto, o filme não pretende ser sobre dança ou uma simples entrevista, mas sim um retrato e um diálogo reveladores do trabalho de Halprin. O filme é um diálogo entre dois artistas de gerações diferentes, onde o exercício da entrevista dá lugar a uma conversa intimista entre duas pessoas profundamente ligadas à vida.
No dia seguinte, sábado, 29 de abril, às 20h00, o mesmo auditório do Teatro Rivoli volta a abrir portas ao cinema. “Maguy Marin ou Comment Dire”, da Nouvelle Cinémathèque de la Danse, é o filme em exibição no Dia Mundial da Dança. O filme aborda a multiplicidade de formas como a coreografa francesa usa a linguagem – não dança só com o corpo, mas com sons, palavras e frases. “Maguy Marin ou Comment Dire” é o aperitivo para o grande espetáculo que se segue, “BiT” pela companhia da figura central do documentário: Maguy Marin.
Por fim, quarta-feira, dia 3 de maio, o cinema desloca-se até Matosinhos. O Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery exibe, às 21h30, o filme “No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos”. Para este filme, Cláudia Varejão e a sua assistente de som, Adriana Bolito, acompanharam a Companhia Nacional de Bailado durante 12 meses, recolhendo imagens para o documentário em apresentação. O filme revela o ambiente rotineiro dos bailarinos, mostrando-nos o seu modo de vida, as suas fragilidades e vulnerabilidades.