“Quero falar do que escondemos. Não existi quase toda a minha vida por culpa da crença de ter de existir num corpo que não era o meu. Vou parar de pedir desculpa ao policiamento da norma, que destrói tudo o que difere dela própria. Não sou incompleta. Quero parar esta violação da minha intimidade e ninguém me dirá como ser. Deixei de procurar o meu corpo no corpo do outro e encontrei-me com o outro. No trato secreto que faz do meu corpo um contador de histórias, encontrei o sentido do seu estado íntimo e real.” - Diana Niepce
Nesta peça, a bailarina e acrobata Diana Niepce retrata a reconstrução do seu eu, depois de uma queda (que a deixou com uma lesão medular), num diálogo entre corpo e mente, entre a lógica e o caos, até construir o corpo que dança. Nesta peça questiona-se o que é a norma, desafiando os preconceitos e as ideias que a sociedade tem no que respeita à estética dos corpos. Aqui, a deficiência, ainda que presente, não se posiciona como uma vítima do sistema. Pelo contrário, este corpo fora da norma posiciona-se como revolucionário.
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Ficha técnica
Direção artística
Diana Niepce
Interpretação
Diana Niepce, Bartosz Ostrowski, Joãozinho da Costa
Apoio à Dramaturgia
Rui Catalão
Desenho de luz
Carlos Ramos
Som
Gonçalo Alegria
Figurinos
Silvana Ivaldi
Captação Fílmica e Promocional
Eduardo Breda
Fotografia
Alípio Padilha
Gestão
Patrícia Soares
Direção de Produção e Comunicação
Filipe Metelo
Casa de Produção
Produção d’Fusão
Coprodução
TBA – Teatro do Bairro Alto
Residência de coprodução
O Espaço do Tempo
Apoio
Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Biblioteca Municipal de Marvila/ Câmara Municipal de Lisboa, Embaixada da Polónia em Portugal, Adam Mickiewicz Institute