estreia
estreia
Quando a emoção se torna num objeto de consumo, o corpo experimenta o grito.
A agitação é generalizada. A tensão sente-se. As palavras ficam por dizer. Confinadas a um corpo moribundo. Já não há razão. Já nada está sob controlo. Bocas estupefatas e mudas não emitem um som. A emoção é demasiado forte. Demasiado violenta. Os corpos é que falam. De forma instintiva. De forma carnal. Gritam. Choram. Hesitam. Riem. A revolta é personificada. Torna-se numa força atraente. Os gestos intensificam-se. O conflito aumenta. Materializa-se. Torna-se intelectual. Os corpos encontram um sentido. O movimento, ficar mais forte, encontrar um ritmo. Até ao derradeiro embate, o deixar ir. As palavras são escritas a giz. Traçam um destino partilhado. Libertam corpos num último fôlego. O grito chega até nós. Audível.
M/12
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Ficha técnica
Direção artística Souhail Marchiche & Mehdi Meghari • Coreografia Souhail Marchiche • Interpretação Lucia Afonso, Valentina Corosu, Toufik Maadi • Luz Richard Gratas • Som Patrick De Oliveira • Cenografia Thomas Collet • Figurinos Juliette Rocher
• Produção Compagnie Dyptik, Maison de la Danse de Lyon, Théâtre de Cusset, CCN Ballet de Lorraine⁄ Ville de Villiers les Nancy, Dance City (Newcastle) • Apoio à criação Région Rhône Alpes, Département de la Loire, Agence nationale pour la cohésion sociale et l’égalité des chances (ACSE), Caisse des Dépôts et Consignations, ADAMI, SPEDIDAM • Apoios L’Échappé Espace culturel de Sorbiers, Onyx (Saint Herblain), Théâtre Albert Camus (Le Chambon Feugerolles), Théâtre Nomade de Casablanca (Marrocos), Teatro Municipal do Porto, TNSJ, Studios de la Cie Los Dedae (Madrid) • Duração aprox. 50 mins