Eisa Jocson é uma artista visual e coreógrafa que vive em Manila. Chegou à dança contemporânea através do pole dance. Nas suas peças, explora os entrelaçamentos de ‘género’, ‘trabalho afetivo’, ‘migração’ e ‘corporeidade’. Explorou as potencialidades da pole dance, apropriou-se da macho dancing – uma forma de dança erótica hipermasculina praticada, sobretudo, em bares gays filipinos – e analisou o vocabulário expressivo e de movimento de personagens da Disney, como a Branca de Neve, um papel negado aos artistas filipinos em parques de diversões. Apresenta regularmente as suas peças em teatros e festivais internacionais de renome na Ásia e na Europa, como o Tanz im August, TPAM Yokohama, Zürcher Theatrespektakel e Frankfurter Positionen. Em 2018, recebeu o prémio Culture Center of the Philippines 13 Artists e em 2019 o prémio Hugo Boos Asia Art.

Venuri Perera é coreógrafa, artista performativa, curadora e educadora de Colombo. Explorando a dinâmica de poder da visibilidade e da opacidade, procura desestabilizar a forma como percebemos o "outro". As suas criações a solo e colaborativas lidam com o nacionalismo violento, o patriarcado, a imigração, a herança colonial e a classe e foram convidadas para diversos festivais/bienais/simpósios na Europa, Sul e Leste da Ásia, Médio Oriente e África desde 2008. Tem colaborado estreitamente com os coreógrafos Geumhyung Jeong (SK) (Theatre Spektakel/ Monsoon Australia) Natsuko Te zuka (JP) (Kyoto Experiment/SIFA Singapura). Venuri concebeu e foi curadora dos projetos da Colombo Dance Platform (2015-2020, Goethe-Institut) e está empenhada em continuar a criar redes de apoio para a cena de dança independente no Sri Lanka. Formada pela DAS Theatre, vive atualmente em Amesterdão.