Joana Couto frequentou a Escola de Dança Ginasiano e a universidade de artes ArtEZ, nos Países Baixos. Como intérprete, trabalhou com Guy Nader & Maria Campos, Helder Seabra, Roberto Olivan, Victor Hugo Pontes, Christine Hassid, Gilles Baron, São Castro e António Cabrita, entre outros. Começou a lecionar em 2020, sendo convidada para orientar workshops em Portugal, Bulgária, Israel, Países Baixos e Espanha. Como coreógrafa, criou If only this was about food (2018-2024), o seu solo Sinto muito, acompanhado do seu livro-arquivo, que circulou nacionalmente e internacionalmente; e Apneia, o seu mais recente trabalho em cocriação com Leo Calvino Com Beatriz Sarmento cocria a iniciativa multidisciplinar Plataforma Súbito e Programa de Residências Órbita, que já contou com 5 edições que acolheram mais de 40 jovens artistas. Cocria o ciclo de conversas Deseclipse. 

Leonardo Calvino (pseudónimo de Iuri Martins) é autodidata com um percurso multidisciplinar, passando pelas artes marciais, música, roteiro de bandas desenhadas e circo. Atualmente dedica-se à dança e à magia como território de pesquisa. Em 2020, realizou o curso FAICC e o curso PULSO do Instável Centro Coreográfico. Como criador, salientam-se as obras Cegos do Castelo, Meeting the Unknown e o seu solo de circo contemporâneo Inercia. Cocriou o projeto de circo contemporâneo CHÃO e a criação multidisciplinar Personne n'est Pessoa, de Nico Pires, com a qual viajou até ao Festival de Avignon em 2024. A primeira peça realizada em cocriação com Joana Couto, Apneia, estreou em 2022 e que se encontra a circular. Desde 2019 que trabalha também com dramaturgia, desenho de luz e acompanhamento criativo, salientando o seu trabalho nas obras If only this was about food e Sinto Muito, de Joana Couto, Mtamorfose de Catarina Feijão e Hora Vazia de José Pereira.